sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mamãe e o sentido da vida:


Mamãe e o sentido da vida – histórias de psicoterapia - é um livro de Irvin D. Yalom que tive o prazer de ler esta semana.
Como o próprio titula já diz, no livro o terapeuta Irvin aborda as terapias que têm desempenhado com seus mais variados pacientes.
Mas o intuito de ter trazido á tona esta experiência não é de contar a história do livro. Para isso, bastaria buscar na internet o seu resumo ou mesmo ler a obra completa a fim de inteirar-se de detalhes mais precisos.
A minha idéia primeira é a de contextualizar as histórias desta obra, que muito bem colocadas pelo autor no final dela, não deixam de ter sua verdade, sua parcela de realidade. Afinal, se de tudo o que é ficção podemos extrair um pouco de realidade, do mesmo modo, de tudo o que é realidade podemos extrair um pouco de ficção.
O que dizer então da loucura destes pacientes?
E sobre a sanidade mental do terapeuta?
Onde esta o limite da razão e da loucura disto tudo?
Como já diz o ditado: “De médico e louco, todo mundo tem um pouco”.
Sendo assim, podemos afirmar que de terapeuta, todos os pacientes têm um pouco – especialmente se pensarmos nas terapias de grupo.
Da mesma forma, de paciente e, portanto de insanidade mental o terapeuta também têm um pouco – dado os pensamentos longínquos e um tanto quanto estranhos que ele mantinha durante algumas sessões.
O que posso dizer – não que sei, mas que aprendi – com a leitura de Mamãe e o sentido da vida, é que existem coisas que não podemos medir mensurar.
Sentimentos, emoções, razões que talvez nunca sejam explicadas ou entendidas de fato.
Não podemos julgar os sentidos. Talvez os fatos sim, esses poderão se julgados.
Mas não por nós.
Míseros seres humanos que erramos a cada passo.
A nós cabe seguir, errar, levantar. E seguir novamente.

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