Se partirmos do pressuposto que a verdade absoluta não existe, então todas as julgações são inúteis.
Se pensarmos que cada ser tem sua idéia própria de beleza, o mesmo pode-se afirmar sobre a feiúra.
As palavras soam de uma forma em você e em outra em mim.
Se não existe razão nas coisas feitas pelo coração – como já dizia Renato, qualquer tipo de intervenção nas idéias do outro é tida como simples ignorância humana, que na sua infinita preguiça, não abre a sua mente.
Sabemos que cada ação tem uma reação.
Mas esta ação só aconteceu por que teve um pressuposto. Por que teve motivos para acontecer. Ou – como diriam os mais práticos, como eu – por que se quis que acontecesse.
Pois bem.
Se houve a intenção, houve também uma série de idéias absurdas ou não, que se passaram na mente do autor da ação antes dela se concretizar.
E depois de todo esse raciocínio, sendo que, não podemos mais admitir nos anos atuais que o ser humano diga que simplesmente “fez sem querer”, podemos concluir que cada coisinha na face da Terra aconteceu por que permitimos, por que deixamos.
E se a razão, assim como a verdade, não é absoluta, quem somos nós para julgar?
Para tomar a palavra e enfrentar o outro como animais em plena selva em busca de abrigo e comida?
Sei bem que estas palavras já foram ditas diversas vezes por pessoas muito mais dignas de poder de persuasão do que esta humilde apreciadora da escrita.
Mas parece que o ser humano não usa a inteligência que deveria, ou não quer usufruir deste bem tão precioso.
Sejamos francos com nós mesmos.
Sem hipocrisias, por favor, querido irmão ser humano.
De hipócrita, já basta eu.
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